As 5 Etapas do Processo de Design Thinking

O processo de design thinking delineia uma série de passos que trazem esta ideologia à vida - começando com a criação de empatia com o utilizador final, até chegar a ideias e transformá-las em protótipos. A estrutura do processo de design thinking pode ser dividida em três fases distintas: imersão, idealização e implementação. Esta estrutura pode ainda ser - e tipicamente é - dividida em cinco etapas: empatizar, definir, idealizar, prototipar e testar.

Embora estes passos pareçam ser sequenciais, é importante salientar que design thinking não segue um processo estritamente linear. Em cada etapa do processo, é provável que surja nova informação que exija que se repita uma etapa anterior.

 

Fase de Imersão

01. Empatizar

Durante a etapa de empatia, irá envolver-se diretamente com o público-alvo e observá-lo - só assim é possível perceber na íntegra quem são os utilizadores finais, que desafios enfrentam, que necessidades e expectativas devem ser satisfeitas e quais são as suas motivações. A fim de construir a empatia dos utilizadores, irá conduzir inquéritos, entrevistas, etc.

02. Definir

Com base na informação recolhida na fase de empatia, é definido o problema de forma clara e objetiva. A declaração do problema expõe o obstáculo específico a ultrapassar. A partir daqui, o problema delineado guiará todo o processo, servindo como um objetivo fixo que impede que o foco se desvie.

Concentre-se nas necessidades do utilizador e não nas do negócio. Isto é imperativo. Uma boa declaração de problema é centrada no ser humano, suficientemente ampla para a criatividade, mas suficientemente específica para fornecer orientação e direção.

 

Fase de Idealização

03. Idealizar

Com um problema claro em mente, o objetivo desta fase é apresentar o maior número possível de ideias e potenciais soluções, sem restrições. A fase de ideação permite pensar fora da caixa e explorar novos ângulos. Na etapa de geração de ideias, concentre-se na quantidade de ideias em vez da qualidade - ao restringir-se pode estar a negligenciar ideias potencialmente geniais.

Num primeiro momento, durante as sessões de ideação poderá utilizar várias técnicas de geração de ideias, como, por exemplo, brainstorming. De seguida, será necessário passar do pensamento divergente (gerar o maior número de ideias possível) para o pensamento convergente, i.e. afunilar as ideias de modo a chegar a uma solução. Aqui será necessário definir um sistema de classificação para decidir quais ideias serão mais viáveis.

 

Fase de Implementação

04. Prototipar

Tendo afunilando as ideias, será agora necessário transformá-las em protótipos - ou versões "em escala" do produto ou conceito a testar. A elaboração de protótipos oferece algo tangível que pode ser testado junto de utilizadores reais. Isto é crucial para manter uma abordagem centrada no utilizador.

Os protótipos podem assumir várias formas - desde modelos básicos em papel a protótipos digitais interativos. Ao criar os seus protótipos, tenha em mente um objectivo claro - neste caso, o problema que o protótipo deverá resolver.

05. Testar

A quinta - e última - etapa do processo de design thinking será testar os protótipos em utilizadores reais ou representativos. A fase de teste permite-lhe ver em que vertentes o protótipo funciona bem e o que precisa de ser melhorado. Com base no feedback dos utilizadores, pode fazer alterações e melhorias antes de investir verdadeiramente na solução.

Aqui, irá realizar sessões de teste onde observará elementos do seu público-alvo à medida que estes interagem com o seu protótipo. Poderá também recolher feedback verbal. Com a informação recolhida poderá fazer alterações ao protótipo em causa ou poderá até ser necessário voltar à etapa de idealização - e não há problema nisso!

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